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DOC. 273.6214.6958.7648

TJSP. Ação declaratória de inexigibilidade cumulada com pedido indenizatório - Golpe da falsa portabilidade de empréstimo consignado - Sentença de procedência - Decisão que se baseou em suposto vazamento de dados pelo réu apto a fixar o nexo de causalidade e a responsabilidade civil - Dinâmica do caso concreto que afasta qualquer vínculo com o réu, que não tinha relação prévia com a autora e não era controlador de qualquer dado pessoal - Não se verifica qualquer conduta ou omissão do banco réu que detenha nexo de causalidade com a fraude sofrida - Não se comprova qualquer falha na prestação do serviço - Caso concreto em que a própria autora acreditou no golpista e lhe enviou seus dados e documentos pessoais, inclusive assinando ela própria o contrato de empréstimo consignado e transferindo, posteriormente, o valor emprestado ao fraudador por meio de outra instituição financeira que não é parte deste processo - Autora que, mesmo após alertada de que poderia estar sendo vítima de golpe continuou com as operações bancárias - Fato exclusivo da vítima e de terceiro que afasta a responsabilidade civil do Banco réu - Contudo, a despeito da ausência de ilícito do banco, o contrato deve ser anulado, diante do erro substancial incorrido pela consumidora - Art. 138 do Código Civil - Observação de que a inexigibilidade do contrato não exime a autora de devolver o dinheiro creditado indevidamente em sua conta, sob pena de enriquecimento ilícito, não tendo o banco réu qualquer ingerência sobre a forma que a autora utilizou deste montante - Recurso parcialmente provido para julgar a ação parcialmente procedente, nos termos deste voto

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