TJSP. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO. APELAÇÃO DA AUTORA IMPROVIDA.
Ação revisional de contrato bancário. Indeferimento da petição inicial. Recurso da autora. Primeiro, mantém-se o indeferimento da inicial. Situação peculiar. Primeiro, alegou a autora abusividade nos juros remuneratórios. Pela narrativa contida nos autos, evidente que a autora teve acesso ao contrato, o que possibilitou informação sobre a abusividade dos juros, Todavia, não cuidou a parte autora de juntá-lo aos autos e sustentar as afirmações feitas - abusividade nos juros remuneratórios, até em atenção ao princípio da cooperação (CPC, art. 6º). E segundo, reconhece-se litigância de má-fé. Parte autora que promoveu doze ações contra o réu, no mesmo dia (24/06/2024) com similar causa de pedir, numa inexplicável fragmentação de ações. Falta de cooperação da parte e do advogado, num expediente de fragmentação proposital de demandas, com alegações absolutamente genérica e sem esclarecer a situação fática dos autos, caracterizando-se «litigância predatória". A realidade denominada «litigância predatória» exige atenção e prudência no recebimento das petições iniciais, cabia à apelante instruir a petição inicial com os documentos indispensáveis à propositura da ação. Ação extinta, reconhecendo-se litigância de má-fé com imposição de multa processual em face da autora.
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