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Decreto 8.771, de 11/05/2016, art. 13

Artigo13

Seção II - PADRõES DE SEGURANçA E SIGILO DOS REGISTROS, DADOS PESSOAIS E COMUNICAçõES PRIVADAS (Ir para)
Art. 13

- Os provedores de conexão e de aplicações devem, na guarda, armazenamento e tratamento de dados pessoais e comunicações privadas, observar as seguintes diretrizes sobre padrões de segurança:

I - o estabelecimento de controle estrito sobre o acesso aos dados mediante a definição de responsabilidades das pessoas que terão possibilidade de acesso e de privilégios de acesso exclusivo para determinados usuários;

II - a previsão de mecanismos de autenticação de acesso aos registros, usando, por exemplo, sistemas de autenticação dupla para assegurar a individualização do responsável pelo tratamento dos registros;

III - a criação de inventário detalhado dos acessos aos registros de conexão e de acesso a aplicações, contendo o momento, a duração, a identidade do funcionário ou do responsável pelo acesso designado pela empresa e o arquivo acessado, inclusive para cumprimento do disposto no art. 11, § 3º, da Lei 12.965/2014; e

IV - o uso de soluções de gestão dos registros por meio de técnicas que garantam a inviolabilidade dos dados, como encriptação ou medidas de proteção equivalentes.

§ 1º - Cabe ao CGIbr promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais para o disposto nesse artigo, de acordo com as especificidades e o porte dos provedores de conexão e de aplicação.

§ 2º - Tendo em vista o disposto nos incisos VII a X do caput do art. 7º da Lei 12.965/2014, os provedores de conexão e aplicações devem reter a menor quantidade possível de dados pessoais, comunicações privadas e registros de conexão e acesso a aplicações, os quais deverão ser excluídos:

I - tão logo atingida a finalidade de seu uso; ou

II - se encerrado o prazo determinado por obrigação legal.

TJSP Tutela Antecipada Antecedente - Obrigação de fazer - Provedor de Internet - Fornecimento identificação Imei, registros de acesso (endereços de IP de origem, datas, horários e dados pessoais de usuários) e preservação de dados - Legitimidade - Proprietária e provedora do aplicativo - Responsabilidade legal - Lei 12.965/2014 - Questão superada - Providência adotada - Identificação de usuário - Conduta possível pelo interessado independente intervenção provedor - Informações referentes ao endereço de IP reconhecidos como suficientes para a identificação - STJ (REsp: 1811339/SP) - Não localização de conta - Questão prejudicada por inviabilizado o cumprimento da medida - Aplicação do CPC, art. 248 - Fornecimento do número Imei de aparelhos pelo provedor - Ausência de obrigação legal - Limite de tempo de guarda dos registros de acesso - Lei 12.965/2014 e Decreto 8.771/2016, art. 13, § 2º - STJ (REsp. 1820626/PB/STJ) - Possível violação ao princípio da legalidade - art. 5º, II, CF - Obrigação inexigível - Artigos. 15 e 5º, VIII, e 22 Lei 12.965/2014 - STJ (REsp. 1.859.665/SC/STJ).  Recurso provido.  Mais detalhes

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STJ Internet. Civil e processual civil. Recurso especial. Ação de obrigação de fazer. Fornecimento de dados pessoais. Qualificação e endereço. Impossibilidade. Registro de acesso a aplicações. Marco civil da internet. Delimitação. Proteção à privacidade. Restrição. Lei 12.965/2014, art. 3º, II, VI. Lei 12.965/2014, art. 5º, VIII. Lei 12.965/2014, art. 7º, I. Lei 12.965/2014, art. 8º, parágrafo único, I e II. Lei 12.965/2014, art. 15. Lei 12.965/2014, art. 22. Decreto 8.771/2016, art. 11. Decreto 8.771/2016, art. 13, § 2º. Mais detalhes

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