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Lei nº 11.340/2006 art. 22

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Doc. 201.5974.9001.9700

51 - STJ. Recurso em habeas corpus. Medidas protetivas de urgência. Feito criminal arquivado em decorrência da prescrição. Afastamento das medidas. Tutela inibitória. Caráter autônomo. Subsistema da Lei maria da penha. Recurso provido.

«1 - Em conformidade com a doutrina mais autorizada, as medidas protetivas de urgência, previstas na Lei 11.340/2006, art. 22, não se destinam à utilidade e efetividade de um processo específico. Sua configuração remete à tutela inibitória, visto que tem por escopo proteger a vítima, independentemente da existência de inquérito policial ou ação penal, não sendo necessária a realização do dano, mas, apenas, a probabilidade do ato ilícito. 2 - O subsistema inerente à Lei Mar... ()

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Doc. 157.2142.4005.2600

52 - TJSC. Agravo por instrumento. Maria da penha. Medida protetiva de urgência. Afastamento do lar (Lei 11.340/2006, art. 22, II). Competência. Recurso que objetiva a manutenção da suposta vítima e dos filhos do casal na residência conjugal. Agravo fundamentado no CPC/1973, art. 888, VI. Código processo civil, bem como na conveniência e comodidade da agravante e dos seus descendentes. Providência de natureza cível. Impossibilidade de as câmaras criminais regularem direito patrimonial. Remessa a uma das câmaras de direito civil. Recurso não conhecido. Redistribuição.

«Tese - A medida protetiva de urgência consistente no afastamento do agressor do lar possui natureza jurídica cível, razão porque não poderá ser apreciada pelas Câmaras Criminais deste Tribunal de Justiça. - As tutelas de urgência definidas pela Lei Maria da Penha possuem natureza cível e criminal, cuja competência, no primeiro grau de jurisdição, é regulada pelo art. 33 da legislação. No âmbito recursal, a Lei é omissa quanto à competência, o que torna essencial distingu... ()

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Doc. 210.8200.7457.4800

53 - STJ. Habeas corpus. Lei maria da penha. Prisão cautelar. Excesso de prazo para o encerramento da instrução processual. Culpa atribuída ao estado. Constrangimento ilegal configurado. Súmula 691/STF. Superação.

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Doc. 103.1674.7545.0400

54 - TJRJ. Violência contra a mulher. Juizado da violência doméstica e familiar contra a mulher e especial adjunto criminal. Aplicação de medida protetiva de urgência. Possibilidade. Cerceamento de defesa. Inocorrência. Violência contra filha menor cometida pelo pai. Lei 11.340/2006, art. 19, § 1º e Lei 11.340/2006, art. 22, III, «a» e «b».

«Objetiva o apelante, através do presente recurso, desconstituir decisão que o proibiu de aproximar-se da vítima/filha e de seus familiares, à distância inferior a 30 metros, de com ela manter contato pessoal, por telefone ou por correspondência com as pessoas referidas, ao argumento de ter sido reconhecida à prática do ato infracional sem a devida instrução processual, limitando-se o juízo «a quo», a considerar tão somente, as declarações da representante legal da referida viti... ()

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Doc. 162.6878.3114.4859

55 - TJSP. Habeas Corpus. Suposta prática do crime de ameaça. Contexto de violência doméstica. Pretendida a revogação da prisão preventiva. Alegada ausência dos requisitos autorizadores da custódia cautelar. Inadmissibilidade. Prisão preventiva justificada nos autos (arts. 312 e 313, do CPP). Paciente que teve decretadas contra si medidas protetivas de urgência, em favor da mesma vítima. Risco concreto de reiteração delitiva. Condições pessoais favoráveis não autorizam, por si sós, a concessão da ordem. Medidas cautelares alternativas à prisão, previstas no CPP, art. 319, e medidas protetivas de urgência, previstas na Lei 11.340/06, art. 22, não se mostram suficientes no caso em análise. Inexistência de constrangimento ilegal. Custódia cautelar mantida. Ordem denegada

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Doc. 250.1061.0416.8320

56 - STJ. Direito processual penal. Agravo regimental no recurso em habeas corpus. Medidas protetivas de urgência. Monitoramento eletrônico. Agravo improvido.

I - Caso em exame 1 - Agravo regimental interposto contra decisão monocrática que negou provimento ao recurso em habeas corpus, mantendo medidas protetivas de urgência, incluindo monitoramento eletrônico, em favor da vítima de violência doméstica. 2 - O juízo de primeira instância deferiu medidas protetivas com base em histórico de violência e agressões recentes relatadas pela vítima, que resultaram em lesões corporais leves, conforme laudo de exame de corpo de delito. 3 - O Tri... ()

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Doc. 325.5927.1200.6227

57 - TJSP. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÃO CORPORAL. AMEAÇA.

Pedido de revogação da prisão preventiva. Cabimento. Ausência de preenchimento dos requisitos legais para a prisão preventiva. Circunstâncias do caso concreto que indicam para a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, sem representar risco à integridade da vítima. Paciente idoso, primário e que não tem outros registros de violência contra a mulher. Precedentes. Ordem concedida, com aplicação das medidas cautelares pessoais do CPP, art. 319, I e IV, e ... ()

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Doc. 176.3889.2560.2752

58 - TJSP. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MEDIDAS PROTETIVAS. RECURSO NÃO PROVIDO. I. 

Caso em Exame 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu pedido de medidas protetivas com base na Lei Maria da Penha. A agravante manteve união estável como agravado, com quem teve uma filha. Relata episódio de violência ocorrido em 3 de agosto de 2024, quando foi agredida fisicamente pelo agravado. II. Questão em Discussão2. A questão em discussão consiste em determinar se estão presentes os requisitos para a concessão de medidas protetivas de urgência, co... ()

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Doc. 732.1409.8677.1148

59 - TJRJ. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS E DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEL. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. AUSÊNCIA DE URGÊNCIA E PROVAS. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA: EXIGE A PRESENÇA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO CPC/2015, art. 300: PROBABILIDADE DO DIREITO E PERIGO DE DANO OU RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO. DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEL: NÃO CONFIGURADA A URGÊNCIA NECESSÁRIA, CONSIDERANDO QUE A AGRAVANTE POSSUI RESIDÊNCIA ALTERNATIVA E NÃO FOI REQUERIDA A MEDIDA PROTETIVA PREVISTA na Lei 11.340/06, art. 22. ALIMENTOS PROVISÓRIOS: MEDIDA EXCEPCIONAL ENTRE EX-COMPANHEIROS, QUE DEPENDE DE PROVA DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA, NECESSIDADE DO ALIMENTANDO E POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO ROBUSTA DOS FATOS ALEGADOS, COMO PROBLEMAS DE SAÚDE INCAPACITANTES OU INSUFICIÊNCIA DE RENDA. JURISPRUDÊNCIA: PRECEDENTES REFORÇAM A NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA PARA ANÁLISE DE QUESTÕES RELACIONADAS À UNIÃO ESTÁVEL, DEPENDÊNCIA FINANCEIRA E CAPACIDADE DE PAGAMENTO. DECISÃO MANTIDA: AUSENTES OS ELEMENTOS PROBATÓRIOS NECESSÁRIOS PARA CONCESSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA, MANTÉM-SE A DECISÃO QUE INDEFERIU OS PEDIDOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

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Doc. 641.2588.3512.2538

60 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. SENTENÇA DE PRORROGAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES PELO PRAZO DE 120 DIAS, COM A CONSEQUENTE EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. PLEITO DE PRORROGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS ATÉ O JULGAMENTO DE AÇÃO PENAL EVENTUALMENTE PROPOSTA. REJEIÇÃO. 1.

Extrai-se dos autos que, em 08/12/2023, a vítima Alessandra compareceu à Delegacia e narrou diversas agressões físicas e psicológicas perpetradas pelo suposto autor do fato contra si e contra as demais vítimas, seus filhos menores, razão pela qual foram estabelecidas medidas protetivas em desfavor do recorrido, as quais foram posteriormente prorrogadas pelo prazo de 120 dias. 2. Com efeito, não se descura que as medidas protetivas da Lei Maria da Penha possuem caráter autônomo, assumin... ()

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Doc. 212.1362.1181.3750

61 - TJRJ. AÇÃO CAUTELAR DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. LEI 11.340/2006. art. 147-B, DO CÓD. PENAL. HIPÓTESE DE CRIME DE VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA, EM TESE, PRATICADO NO ÂMBITO DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO CONTRA A DECISÃO QUE PRORROGOU AS MEDIDAS PROTETIVAS PELO PRAZO DE 180 (CENTO OITENTA) DIAS, AS QUAIS PERDURAVAM DESDE 31.08.2023. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO. I. CASO EM EXAME:

Recurso em Sentido Estrito, interposto por Jeziel Carlos Geraldo Queiróz, representado por advogado constituído, em face da decisão proferida, em 28.06.2024, pelo Juiz de Direito do Juizado Especial Adjunto Criminal da Comarca de Rio das Ostras, nos autos do procedimento cautelar de medidas protetivas de urgência 0002980-02.2023.8.19.0068, que, a pedido da suposta vítima, ora recorrida Thais Souza Guida, ex-companheira do recorrente, prorrogou as medidas protetivas de urgência, em desfavor... ()

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Doc. 715.5880.9620.7098

62 - TJRJ. HABEAS CORPUS. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. PEDIDO DE REVOGAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. DECISÃO FUNDAMENTADA. LEI 11.340/06, art. 22. DIREITO DE IR E VIR. RESTRINGÍVEL. ALEGAÇÃO DE PREJUÍZO À VISITAÇÃO DO FILHO. INDEMONSTRADO. DECISÃO ALVEJADA QUE RESSALVOU EXPRESSAMENTE O ACORDO DE VISITAÇÃO ESTABELECIDO ENTRE OS GENITORES. EXISTÊNCIA DE PROCESSO ANTERIOR DE MEDIDAS PROTETIVAS ENTRE AS PARTES. PERMANÊNCIA DO ESTADO DE TEMOR. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E DO IN DUBIO PRO TUTELA. TESE DE AUSÊNCIA DE PROVA DA AMEAÇA PROFERIDA. IMPERATIVO O CONFRONTO DE PROVAS SOB O CRIVO DO CONTRADITÓRIO JUDICIAL. QUESTÕES DE MÉRITO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INEXISTÊNCIA.

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Doc. 565.8173.5327.6522

63 - TJRJ. DIREITO PENAL. HABEAS CORPUS. ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. DECISÃO QUE DEFERIU MEDIDAS PROTETIVAS. IMPETRAÇÃO QUE PRETENDE A REVOGAÇÃO DA DECISÃO. DENEGAÇÃO DA ORDEM. I. CASO EM EXAME 1.

Habeas corpus impetrado contra decisão que deferiu medidas protetivas em desfavor do paciente, denunciado pela prática do crime de estupro vulnerável em contexto de violência doméstica. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em saber se há ou não constrangimento ilegal suportado pelo paciente, ante a suposta ausência da situação de perigo porque a vítima já não tem mais qualquer contato com o Requerido. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A decisão está... ()

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Doc. 404.2769.7294.7830

64 - TJSP. Habeas Corpus. Suposta prática dos crimes de lesão corporal, ameaça e dano no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher. Pretendida a revogação da custódia cautelar. Inadmissibilidade. Prisão preventiva justificada nos autos (arts. 312 e 313, ambos do CPP). Paciente que responde a outra ação penal por crime no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher, contra vítima diversa. Risco concreto de reiteração delitiva. Medidas cautelares alternativas à prisão, previstas no CPP, art. 319, e medidas protetivas de urgência, previstas na Lei 11.340/06, art. 22, não se mostram suficientes no caso em análise. Custódia cautelar mantida. Inexistência de constrangimento ilegal. Ordem denegada

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Doc. 193.7134.1007.4500

65 - STJ. Processual penal. Habeas corpus substitutivo de recurso ordinário. Não cabimento. Ameaça. Violência doméstica. Competência do juízo e inexistência relação íntima de afeto. Revolvimento fático-probatório. Impossibilidade. Policial militar. Restrição porte arma de fogo de uso funcional. Proporcionalidade da medida. Habeas corpus não conhecido.

«I - A Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do STF, firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado, situação que implica o não-conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, seja possível a concessão da ordem de ofício. II - O Tribunal de origem assentou que o caso envolve relações... ()

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Doc. 211.7204.6006.8100

66 - STJ. Penal. Agravo regimental no agravo em recurso especial. Aplicação de medidas protetivas. Lei 11.340/2006, art. 22, I, II, III. Prazo de vigência. Princípio da razoabilidade. Agravo regimental não provido.

«1 - Com efeito, esta Corte Superior firmou entendimento no sentido de que: «As medidas protetivas previstas na Lei 11.340/2006, art. 22, I, II, III, possuem nítido caráter penal, pois visam garantir a incolumidade física e mental da vítima, além de restringirem o direito de ir e vir do agressor. Por outro lado, as elencadas nos incisos IV e V possuem natureza eminentemente civil» (AgRg no REsp. 4Acórdão/STJ, Rel. Ministro GURGEL DE FARIAS, QUINTA TURMA, DJe 2/2/2015). 2 - Assim, ... ()

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Doc. 142.9413.3007.2700

67 - STJ. Penal e processo penal. Recurso especial. Crime de desobediência. Descumprimento de medida protetiva de urgência prevista na Lei maria da penha. Cominação de pena pecuniária ou possibilidade de decretação de prisão preventiva. Inexistência de crime.

«1. A previsão em lei de penalidade administrativa ou civil para a hipótese de desobediência a ordem legal afasta o crime previsto no CP, art. 330, salvo a ressalva expressa de cumulação (doutrina e jurisprudência). 2. Tendo sido cominada, com fulcro no Lei 11.340/2006, art. 22, § 4º, sanção pecuniária para o caso de inexecução de medida protetiva de urgência, o descumprimento não enseja a prática do crime de desobediência. 3. Há exclusão do crime do CPP, CP, art. 330 t... ()

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Doc. 160.7865.5002.6700

68 - STJ. Penal. Recurso ordinário em habeas corpus. Violência doméstica. Fixação de medidas protetivas. Fundamentação idônea. Existência. Constrangimento ilegal não evidenciado.

«1. O Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento de que o habeas corpus constitui meio idôneo para pleitear a revogação apenas de medidas protetivas previstas do Lei 11.340/2006, art. 22 que impliquem constrangimento ao direito de ir e vir do paciente, uma vez que representam violação ou ameaça à liberdade de locomoção. Contudo, deve haver ilegalidade patente ou teratologia a ser sanada nesta estreita via, o que não ocorre no caso em tela. 2. As instâncias ordinárias apr... ()

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Doc. 142.3945.3003.5200

69 - STJ. Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito (CP, art. 359). Descumprimento de medidas protetivas previstas na Lei 11.340/2006. Alegada caracterização do crime previsto no art. 330 do estatuto repressivo. Incidência do princípio da especialidade. Incidência do tipo específico disposto no art. 359. Constrangimento ilegal não evidenciado.

«1. Da leitura do CP, art. 359, constata-se que nele incide todo aquele que desobedece decisão judicial que suspende ou priva o agente do exercício de função, atividade, direito ou múnus. 2. A decisão judicial a que se refere o dispositivo em comento não precisa estar acobertada pela coisa julgada, tampouco se exige que tenha cunho criminal, bastando que imponha a suspensão ou a privação de alguma função, atividade, direito ou múnus. Doutrina. 3. A desobediência à ordem de ... ()

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Doc. 161.6691.3005.6000

70 - STJ. Habeas corpus substitutivo do recurso próprio. Violência doméstica contra mulher. Lei maria da penha. Medidas protetivas aplicadas. Alegação de ilegalidade. Matéria não analisada pelo tribunal de origem. Supressão de instância. Writ não conhecido. Ordem concedida de ofício.

«1. O habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de recurso próprio, a fim de que não se desvirtue a finalidade dessa garantia constitucional, com a exceção de quando a ilegalidade apontada é flagrante, hipótese em que se concede a ordem de ofício (Precedentes). 2. Caso em que, irresignado com as medidas protetivas de urgência previstas na Lei 11.340/2006, que lhe foram aplicadas pelo Juízo de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Maceió, o paciente reque... ()

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Doc. 151.5922.7007.8500

71 - STJ. Processual penal. Agravo regimental no recurso especial. Violência doméstica. Lei 11.340/2006. Medidas protetivas de urgência. Natureza jurídica. Aplicação do CPP. Recurso desprovido.

«1. As medidas protetivas previstas no Lei 11.340/2006, art. 22, I, II, III, possuem nítido caráter penal, pois visam garantir a incolumidade física e mental da vítima, além de restringirem o direito de ir e vir do agressor. Por outro lado, as elencadas nos incisos IV e V possuem natureza eminentemente civil. 2. In casu, foram aplicadas as medidas protetivas previstas no inciso I (suspensão da posse e restrição do porte de arma) e a do inciso III, «a» [do]. 3. Verifica-se, porta... ()

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Doc. 234.7308.4725.2803

72 - TJRJ. HABEAS CORPUS.

Violência doméstica. Medidas protetivas alegadamente descumpridas. Decretação da prisão preventiva. Revogação. . a Lei 11.340/06, art. 22 dispõe que, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o Juiz poderá aplicar medida extrema visando à sua proteção, até de ofício, mesmo durante o Inquérito Policial, coibindo e evitando que, a postura do Autor se torne ainda mais agressiva. No caso, não obstante o ora Paciente tenha sido cientificado, descumpri... ()

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Doc. 405.0367.3108.5441

73 - TJRJ. HABEAS CORPUS. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS. 1.

Ação Mandamental impetrada em favor do Paciente pleiteando-se a revogação das medidas protetivas de urgência deferidas em seu desfavor. 2. Os autos foram distribuídos a esta Câmara Criminal em razão da distribuição anterior dos seguintes feitos: *HC 0023339-80.2023.8.19.0000 distribuído à relatoria do Des. Gilmar Augusto Teixeira, impetrado em favor do paciente alegando-se constrangimento ilegal em razão do deferimento de medidas protetivas de urgência. Esta Câmara Criminal, por... ()

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Doc. 409.1897.5249.6809

74 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. AUSÊNCIA DOS REQUSITOS PARA A PRORROGAÇÃO DA TUTELA CAUTELAR. ALIMENTOS PROVISIONAIS. QUESTÃO ATINENTE À VARA DE FAMÍLIA. FALTA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS PARA ANÁLISE. 1)

As medidas protetivas de urgência têm o seu deferimento condicionado à presença de indícios de violência doméstica e familiar contra a mulher (fumus boni iuris) e a demonstração de urgência e necessidade da intervenção judicial imediata, sob pena de risco concreto à integridade da vítima (periculum in mora). 2) Em 20/09/2022, foram deferidas medidas protetivas em desfavor do apelado consistentes na proibição de o requerido dela aproximar-se, ofendê-la, importuná-la, agredi-la, ... ()

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Doc. 817.1751.2617.9941

75 - TJRJ. E M E N T A HABEAS CORPUS. IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE PROIBIÇÃO DE APROXIMAÇÃO E DE CONTATO COM AS VÍTIMAS, COM FULCRO NO art. 22, III, ALÍNEAS «A» E «B», DA LEI 11.340/2006. PRETENSÃO DE REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS QUE NÃO MERECE PROSPERAR. EXTRAI-SE DAS JUDICIOSAS INFORMAÇÕES QUE AS MEDIDAS APLICADAS SE APRESENTAM ADEQUADAS E NECESSÁRIAS, TENDO O MAGISTRADO DE ORIGEM AGIDO COM PROPORCIONALIDADE DENTRO DO SEU PODER GERAL DE CAUTELA, COM FULCRO na Lei 11.340/2006, art. 22, ESTIPULANDO MEDIDAS QUE VISAM MANTER A PACIENTE E AS VÍTIMAS AFASTADAS, DA FORMA MENOS GRAVOSA POSSÍVEL, NÃO OBSTANDO O SEU DIREITO DE IR E VIR, ATÉ MESMO PORQUE AS PARTES RESIDEM EM BAIRROS DISTANTES. OS INCONVENIENTES SUPORTADOS PELA PACIENTE SÃO PERFEITAMENTE ACEITÁVEIS DIANTE DO BEM JURÍDICO QUE SE PRETENDE COM ESSE SACRIFÍCIO RESGUARDAR, LEMBRANDO QUE JAMAIS SERÁ POSSÍVEL EMPREGAR ALGUMA DAS MEDIDAS PROTETIVAS SEM GERAR ALGUM TIPO DE TRANSTORNO ÀQUELE CONTRA QUEM SÃO DESTINADAS. DIFERENTEMENTE DAS MEDIDAS CAUTELARES, AS MEDIDAS PROTETIVAS NÃO SÃO INSTRUMENTO PARA ASSEGURAR O PROCESSO, MAS SIM PARA PROTEGER OS DIREITOS FUNDAMENTAIS, EVITANDO A CONTINUIDADE DA VIOLÊNCIA FÍSICA E EMOCIONAL CONTRA A MULHER E DAS SITUAÇÕES QUE A FAVORECEM. ELAS NÃO VISAM PROCESSOS, MAS SIM PESSOAS. OU SEJA, AS MEDIDAS PROTETIVAS PREVISTAS NA LEI Nº. 11.340/2006 OBJETIVAM PROTEGER A VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E DEVEM, PORTANTO, PERDURAR ATÉ QUE NÃO HAJA MAIS RISCOS À SUA INTEGRIDADE FÍSICA E PSICOLÓGICA. POR FIM, OS QUESTIONAMENTOS RELATIVOS À VERACIDADE DAS DECLARAÇÕES DAS VÍTIMAS, SOMENTE PODERÃO SER VERIFICADOS MEDIANTE O AMPLO EXAME DOS ELEMENTOS FÁTICO PROBATÓRIOS, PROVIDÊNCIA INADMISSÍVEL NA VIA ESTREITA DO HABEAS CORPUS. ORDEM DENEGADA.

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Doc. 280.8069.6544.3029

76 - TJRJ. HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO COMO INCURSO NO CODIGO PENAL, art. 147-A N/F DA LEI 11.340/06. POR OCASIÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, O MINISTÉRIO PÚBLICO REQUEREU A RETIFICAÇÃO NA CAPITULAÇÃO DO DELITO INICIALMENTE IMPUTADO PARA O CRIME DE PERSEGUIÇÃO. PRETENSÃO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, POR AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS E, SUBSIDIARIAMENTE, REQUER A APLICAÇÃO DE UMA DAS MEDIDAS PREVISTAS na Lei 11.340/06, art. 22, ART. 282, § 6º C/C O ART. 319, AMBOS DO CPP OU NO ART. 318, II DO CPP.

Necessidade da prisão para garantia da ordem pública, como forma de preservar a integridade física e psicológica da vítima, já que a grave conduta supostamente perpetrada demonstra a periculosidade do paciente, também averiguada por seu histórico de anotações criminais, já que reponde pelo crime de sequestro para fins libidinosos, supostamente praticado contra a vítima destes autos. De acordo com as informações dos autos o paciente perseguiu a vítima, com quem namorou por um m... ()

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Doc. 521.1832.3674.0977

77 - TJRJ. RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DA REQUERENTE NO SENTIDO DE TER SOFRIDO INJÚRIA E VIAS DE FATO. REQUERIMENTO DE MEDIDAS PROTETIVAS. LEI MARIA DA PENHA. DESACOLHIMENTO. IRRESIGNAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PLEITO DE ACOLHIMENTO DAS MEDIDAS, SOB O ARGUMENTO DE QUE A REQUERENTE SE ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE RISCO. PROCURADORIA OFICIOU PELO PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU MERECE REFORMA. LAUDO PSICOSSOCIAL ATESTA A SOBREPOSIÇÃO DA OFENSA DE GÊNERO À QUESTÃO PATRIMONIAL. SITUAÇÃO DE RISCO EVIDENCIADA NA RELAÇAO ENTRE IRMÃOS. INTENTO DO AGRAVADO DE SUBJUGAR SUA IRMÃ, IMPOR AS SUAS VONTADES, COLOCANDO-A EM SITUAÇÕES VEXATÓRIAS, VIOLADORAS DE SUA DIGNIDADE. AS MEDIDAS PROTETIVAS GOZAM DE AUTONOMIA. IMPRESCINDIBILIDADE DA IMPOSIÇÃO DE AFASTAMENTO DO LAR, DE PROIBIÇÃO DE APROXIMAÇÃO DA REQUERENTE, FIXANDO O LIMITE MÍNIMO DE 300 (TREZENTOS) METROS, BEM COMO DE MANTER CONTATO COM O AGRAVADO, POR QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, NOS MOLDES Da Lei 11.340/06, art. 22. PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA E PSÍQUICA DA POSTULANTE. PROVIMENTO DO RECURSO.

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Doc. 176.4170.0004.1700

78 - STJ. Processual penal. Recurso ordinário em habeas corpus. Estupro de vulnerável. Lei maria da penha. Medidas protetivas. Constrangimento ilegal. Ausência de fundamentação. Inocorrência. Recurso desprovido.

«I - A manutenção da medida protetiva combatida - afastamento do lar (CP (por diversas vezes, Lei 11.340/2006, art. 22, II) - encontra fundamento, precipuamente, na necessidade de garantia da segurança pessoal das ofendidas, uma vez que o recorrente teria praticado, em tese, o delito tipificado nos arts. 217-A c.c. 226, II), contra as duas vítimas, ambas suas enteadas, menores de idade. II - Dessa forma, devidamente fundamentada a manutenção da medida protetiva ora imposta (afastamento... ()

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Doc. 180.3230.9002.6100

79 - STJ. Processo penal. Recurso em habeas corpus. Lei maria da penha. Medida protetiva prevista no Lei 11.340/2006, art. 22, III. Caráter penal. Aplicação de medidas protetivas há mais de 6 anos, sem que haja sequer inquérito policial em curso. Desproporcionalidade da medida. Excesso de prazo evidenciado. Recurso provido.

«1. Esta Corte Superior firmou entendimento no sentido de que: «As medidas protetivas previstas no Lei 11.340/2006, art. 22, I, II, III, possuem nítido caráter penal, pois visam garantir a incolumidade física e mental da vítima, além de restringirem o direito de ir e vir do agressor. Por outro lado, as elencadas nos incisos IV e V possuem natureza eminentemente civil» (AgRg no REsp 1.441.022/MS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIAS, QUINTA TURMA, DJe 2/2/2015). 2. Diante de sua natureza jur... ()

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Doc. 164.8584.7002.7700

80 - STJ. Processual penal. Agravo regimental em agravo em recurso especial. Violência doméstica. Lei 11.340/2006. Medidas protetivas de urgência previstas no Lei 11.340/2006, art. 22, I, II e III. Caráter penal. Aplicação das regras previstas para os recursos criminais. Agravo oferecido fora do prazo legal de 5 dias. Intempestividade configurada. Ausência de fundamentos capazes de infirmar a decisão agravada.

«1. Esta Corte firmou entendimento de que as medidas protetivas previstas no Lei 11.340/2006, art. 21, I, II e III possuem caráter penal e, por essa razão, deve ser aplicado o procedimento previsto no Código de Processo Penal (AgRg no REsp 1.441.022/MS, Ministro Gurgel de Faria, Quinta Turma, DJe 2/2/2015). 2. Situação concreta em que a imposição das medidas protetivas teve origem em requerimento formulado no bojo de procedimento policial em que se apurava a prática de violência dom... ()

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Doc. 177.1621.0003.7500

81 - STJ. Processual penal. Recurso ordinário em habeas corpus. Estupro de vulnerável. Lei maria da penha. Medidas protetivas. Constrangimento ilegal. Ausência de fundamentação. Inocorrência. Recurso desprovido.

«I - A manutenção da medida protetiva combatida - afastamento do lar (CP (por diversas vezes, Lei 11.340/2006, art. 22, II) - encontra fundamento, precipuamente, na necessidade de garantia da segurança pessoal das ofendidas, uma vez que o recorrente teria praticado, em tese, o delito tipificado nos arts. 217-A c.c. 226, II,), contra as duas vítimas, ambas suas enteadas, menores de idade. II - Dessa forma, devidamente fundamentada a manutenção da medida protetiva ora imposta (afastament... ()

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Doc. 215.1179.0008.7679

82 - TJRJ. HABEAS CORPUS.

Violência doméstica. Medidas protetivas alegadamente descumpridas. Decretação da prisão preventiva. Revogação. . a Lei 11.340/06, art. 22 dispõe que, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o Juiz poderá aplicar medida extrema visando à proteção dessa, até de ofício, mesmo durante o inquérito policial, coibindo e evitando que, a postura do agressor se torne ainda mais perigosa. No caso, não obstante o ora Paciente tenha sido cientificado, descu... ()

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Doc. 126.4954.9078.5597

83 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. art. 129, § 9º, DO CÓDIGO PENAL, NA FORMA DA LEI 11.340/2006. SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DA DEFESA TÉCNICA. 1.

Recurso de Apelação da Defesa Técnica, em razão da Sentença do Juiz de Direito do Juizado Especial Adjunto Criminal e da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Petrópolis que condenou ADRIANO DA COSTA RODRIGUES pela prática do crime previsto no art. 129, §9º, do CP à pena de 03(três) meses de detenção, em Regime Aberto, suspendendo a execução da pena privativa de liberdade, nos termos do CP, art. 77, pelo prazo de 02(dois) anos, mediante condições a serem... ()

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Doc. 213.8761.5308.6583

84 - TJRJ. AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Trata-se de recurso de agravo de instrumento interposto por Joel Durão Sales, contra a decisão do E. Juízo de Direito do Juizado de Violência Doméstica e Especial Adjunto Criminal da Comarca de Macaé, proferida nos autos do processo 0011427-02.2023.8.19.0028, que renovou a decisão de deferimento das medidas protetivas em desfavor do agravante (SAF), pelo prazo de 180 dias, determinando: 1) Proibição de aproximação da SV, seus familiares e testemunhas devendo manter distância mínima ... ()

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Doc. 104.0866.0650.6296

85 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. LEI MARIA DA PENHA. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ SITUAÇÃO DE RISCO QUE JUSTIFIQUE A CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. APELO DA VÍTIMA. PEDE A REFORMA DA SENTENÇA PARA A CONCESSÃO DAS MPUS. DEVE SER PROVIDO O APELO. EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DA PRÁTICA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. PRESENTES «FUMUS BONI IURIS» E «PERICULUM IN MORA», APTAS A ENSEJAREM A CONCESSÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA, CONFORME EXIGEM OS LEI 11.340/2006, art. 19 e LEI 11.340/2006, art. 22. POR FIM, DESTACO QUE A REPRESENTAÇÃO, NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA, HIPÓTESE DOS AUTOS, PRESCINDE DE FORMALIDADES, BASTANDO A DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DE QUE A VÍTIMA TEM INTERESSE NA PERSECUÇÃO PENAL. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO.

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Doc. 277.2526.3192.5487

86 - TJSP. DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. BIS IN IDEM. INEXISTÊNCIA. SANÇÕES EM REGIMES JURÍDICOS DISTINTOS. PENALIDADE DE COMPARECIMENTO A CURSO DE REEDUCAÇÃO. POSSÍVEL ILEGALIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. CASO EM EXAME 1.

Agravo de Instrumento interposto contra decisão que indeferiu o pedido de segredo de justiça e a tutela de urgência para suspender os efeitos de penalidades aplicadas em dois processos administrativos disciplinares instaurados pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e pelo Hospital das Clínicas da mesma cidade. O agravante alega a ocorrência de bis in idem e ilegalidade nas penalidades. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. Há duas questões em discussão: (i)... ()

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Doc. 159.2171.6747.3046

87 - TJRJ. Habeas Corpus. Violência Doméstica. A defesa busca o trancamento da ação penal, sob a alegação de atipicidade da conduta. Liminar indeferida. Parecer da Procuradoria de Justiça pela denegação da ordem. 1. A denúncia imputa ao acusado haver descumprido medida protetiva deferida em favor de sua ex-mulher, de não aproximação dela a menos de 200 metros, nos seguintes termos: «(...) No dia 20 de maio de 2023, por volta das 08h00, na Rua Marquês De São Vicente, 351, bairro Gávea, o denunciado, de forma livre e consciente, descumpriu tal Decisão Judicial, eis que aproximou-se da ofendida para buscar o filho em comum do casal, oportunidade em que realizou filmagem da vítima com o intuito de intimidá-la.(...)". 2. No caso, não há dúvida quanto à identificação do acusado e existem indícios de materialidade que o Juízo de primeiro grau entendeu suficientes para configurar a existência de justa causa para a deflagração da ação penal. A peça inicial descreve a dinâmica de fatos, em tese, revestidos de ilicitude penal e com observância ao disposto no CPP, art. 41. 3. Assim, o pedido de trancamento da ação penal deve ser examinado de forma mais percuciente perante a primeira instância, onde há uma amplitude na apreciação e valoração probatória, ao contrário do que ocorre no âmbito estrito do writ. Para que esta medida fosse adotada no âmbito do remédio heroico, os fatos alegados na inicial deveriam ser evidenciados de forma clara e inequívoca, o que não ocorre na hipótese vertente. 4. As decisões proferidas em primeira instância possuem fundamentação no poder geral de cautela, nos termos da Lei 11.340/2006, art. 22, uma vez que restou constatada a vulnerabilidade da vítima, caracterizando-se hipótese de violência doméstica e familiar contra a mulher. 5. Não são identificados quaisquer atos ilegais ou arbitrários. 6. Ordem denegada.

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Doc. 323.1546.3074.1793

88 - TJRJ. HABEAS CORPUS. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ART. 129, §13º, DO CP, NA FORMA DA LEI 11.340/06. PRISÃO PREVENTIVA. LIMINAR DEFERIDA. PRISÃO REVOGADA. APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS. DESPROPORÇÃO DA MEDIDA EXTREMA. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA.

Na decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva, o magistrado destacou a periculosidade do acusado. Contudo, o contexto dos autos demonstra que a decisão é desfundamentada quanto aos próprios fundamentos que alinha, destacando-se que esta é a única anotação da FAC do paciente. Não obstantes as colocações inseridas na decisão questionada, tem-se que, mesmo em se tratando de violência doméstica, a medida constritiva se perfaz desproporcional, como bem sustenta a impetr... ()

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Doc. 520.4468.6473.1117

89 - TJRJ. Habeas Corpus. Violência Doméstica. Pedido de revogação da medida cautelar diversa da prisão de submissão do acusado ao Sistema de Fiscalização por Monitoramento Eletrônico, na forma do artigo, 319, IX do CPP. A Procuradoria de Justiça manifestou-se pelo não conhecimento do pedido, quanto às alegações que implicam na análise fática do caso, em especial a de que o paciente não teria descumprido as medidas protetivas anteriormente impostas. No mérito, opinou pela denegação da ordem. 1. Destaco e afasto a preliminar aventada pelo Ministério Público. Esta é uma ação constitucional e, assim, não passa pela fase do juízo de admissibilidade, como acontece com os recursos. 2. Com efeito, a tese apresentada pela defesa de que as alegações da vítima de que ele estaria descumprindo as medidas protetivas impostas em 2023 teriam o «nítido propósito de prejudicá-lo», dizem respeito à matéria fático probatória, de forma que devem ser examinadas com mais percuciência perante a primeira instância, onde há maior amplitude na apreciação e valoração probatória, ao contrário do que ocorre no âmbito estrito do habeas corpus. 3. Consta dos autos que o paciente foi acusado de descumprir medidas protetivas de afastamento do lar e de proibição de aproximação e contato deferidas em favor da vítima em novembro de 2023. O pedido de prisão preventiva foi indeferido, contudo, foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas a monitoração eletrônica, sendo mantidas as medidas anteriormente deferidas. 4. As decisões proferidas em primeira instância possuem fundamentação no poder geral de cautela, nos termos da Lei 11.340/2006, art. 22, uma vez que restou constatada a vulnerabilidade da vítima, caracterizando-se hipótese de violência doméstica e familiar contra a mulher. 5. Não são identificados quaisquer atos ilegais ou arbitrários. 6. Ordem denegada.

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Doc. 399.0561.4270.6301

90 - TJRJ. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DE FAMÍLIA. MEDIDAS PROTETIVAS. MENOR IMPÚBERE. DECISÃO DEFERINDO A TUTELA EM FAVOR DA MENOR PARA ESTABELECER MEDIDAS PROTETIVAS EM FACE DA SUA GENITORA, SUSPENDENDO O DIREITO DE VISITAÇÃO ATÉ ULTERIOR DELIBERAÇÃO DO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA. IRRESIGNAÇÃO DA GENITORA. RECURSO NÃO PROVIDO. I-

Caso em Exame 1- Decisão interlocutória proferida em sede de ação de medida protetiva de urgência ajuizada pelo genitor, buscando a proteção e a integridade de sua filha, na qual foi deferida a medida protetiva em favor da menor para suspender as visitas da genitora à infante, destacando que a determinação prevaleceria até ulterior deliberação do Juízo da Vara de Família. II- Questão em Discussão 2- Controvérsia recursal que consiste em verificar se merece prosperar a prete... ()

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Doc. 993.6724.1568.9501

91 - TJMG. APELAÇÃO CRIMINAL - CRIMES DE AMEAÇA (ART. 147 CP) E CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROTETIVA (LEI 11.340/2006, art. 24-A) - RECURSO DEFENSIVO: PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA - IMPOSSIBILIDADE - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - PALAVRA DA VÍTIMA FIRME E COERENTE E EM PERFEITA CONSONÂNCIA COM O CONJUNTO PROBATÓRIO FORMADO NOS AUTOS - DECOTE DA AGRAVANTE DE MOTIVO FÚTIL - DESCABIMENTO - AFASTAMENTO OU REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO FIXADA ÀS VÍTIMAS PELOS DANOS MORAIS - INVIABILIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO.

1. O crime de ameaça é formal e se consuma no momento em que a vítima é alcançada pela promessa do mal injusto e grave, cuja caracterização prescinde da produção de qualquer resultado material efetivo. 2. Nos delitos praticados no âmbito doméstico e familiar, a palavra da vítima assume especial relevo no contexto probatório, mormente quando se apresenta firme e coerente com a dinâmica dos fatos e está corroborada por outros elementos de prova a dar-lhe contornos de credibilidade, ... ()

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Doc. 605.0449.4856.1405

92 - TJMG. AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA (11.340/06) - IRRESIGNAÇÃO DA DEFESA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - AUSÊNCIA DE ESTUDO PSICOSSOAL RELACIONADO AO CASO DEMONSTRANDO ALTERAÇÃO FÁTICO JURÍDICO - MEDIDAS DE NATUREZA INIBITÓRIA - CARÁTER AUTÔNOMO E SATISFATIVO - RECURSO NÃO PROVIDO. 1.

Nos termos da recente alteração promovida na Lei Maria da Penha pela Lei 14.550/23, que acrescentou o §5º ao art. 19, é possível a concessão das medidas protetivas de urgência independentemente da violência praticada representar um crime, pois estas possuem natureza de tutela inibitória, possuindo, desse modo, conteúdo satisfativo, pois visam coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, oferecendo-lhe proteção integral. 2. Em situações de violência domé... ()

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Doc. 257.8014.0314.7061

93 - TJMG. DIREITO PENAL E PENAL PROCESSUAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECURSO DEFENSIVO. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA. REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS POR DESINTERESSE DA OFENDIDA. PEDIDO FORMULADO PELA VÍTIMA. CONCORDÂNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE PERSISTÊNCIA DE SITUAÇÃO DE RISCO. PROVIMENTO DO RECURSO. I.

Caso em exame 1. Apelação criminal interposta contra decisão que manteve medidas protetivas de urgência em desfavor do apelante, introduzidas nos termos da Lei 11.340/06, art. 22. 2. Declaração posterior da ofendida manifestando desinteresse na manutenção das medidas e no prosseguimento do feito. 3. Concordância do Ministério Público pela revogação das medidas protetivas. II. Questão em discussão 4. A questão em discussão consiste em verificar se a revogação das medidas p... ()

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Doc. 483.9773.7935.0763

94 - TJMG. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE REFLEXÃO - PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE - DESCABIMENTO NO CASO CONCRETO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. - A

participação em grupos de reflexão não representa antecipação de pena, tratando-se de inovação incluída pela Lei 13.984/2020 (Lei 11.340/06, art. 22, VI), com o importante objetivo de reduzir a reiteração de comportamentos violentos. - Em observância ao princípio da proporcionalidade, tem-se que a determinação de comparecimento do agressor a grupo de reflexão somente se mostra pertinente em casos mais graves, notadamente, quando constatada a ocorrência de reiteração da violê... ()

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Doc. 395.5049.4202.2716

95 - TJSP. DIREITO PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM CONCEDIDA, CONVALIDANDO A LIMINAR I.

Caso em Exame 1. Habeas Corpus impetrado em favor de SÉRGIO RICARDO BIOTTO, preso em flagrante por lesão corporal e embriaguez ao volante. Durante a audiência de custódia, o Ministério Público requereu medidas cautelares, enquanto a defesa pediu liberdade provisória. 2. A prisão foi convertida em preventiva de ofício, o que é contestado pela defesa. II. Questão em Discussão 3. Consiste em verificar a legalidade da conversão da prisão em flagrante em preventiva sem requerimento... ()

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Doc. 839.4645.0239.1187

96 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. CPC, art. 486, VI. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. IMPROCEDÊNCIA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1.

A apelada ingressou com pedido de medida protetiva contra seu ex-companheiro, por ter sido supostamente ameaçada e agredida por ele. 2. A sentença, baseando-se nas provas presentes nos autos, extinguiu o feito, sem resolução do mérito, ante a revogação tácita das MPU inicialmente impostas, uma vez que, a própria vítima, facilita e promove a aproximação e contato com o réu. 3. A Apelante, através de sua defesa técnica, pugna pela reforma da sentença, com a manutenção das med... ()

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Doc. 971.6090.5449.8825

97 - TJRJ. Apelação criminal. Art. 129, § 13 do CP. Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ. Decisão de 1º grau manteve as medidas protetivas de urgência deferidas em favor da Apelante por mais 180 (cento e oitenta) dias, mas determinou que a prestação de alimentos anteriormente fixada fosse mantida somente pelo prazo de 03 (três) meses. Apelante requer que o prazo da prestação de alimentos seja o mesmo fixado para as medidas protetivas. Sustenta a hipossuficiência econômica da Apelante que teria se mudado da cidade de Florianópolis para Mendes em razão do relacionamento amoroso com o Apelado. Assiste-lhe razão. Em sede policial a vítima narrou detalhadamente as agressões sofridas. O Laudo de Lesão Corporal confirma seu relato. As medidas protetivas de urgência insertas na Lei 11.340/06, art. 22, ostentam natureza cautelar e tem por finalidade precípua proteger a vítima de violência física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial, em razão do gênero feminino, cometida no ambiente doméstico, familiar ou em relação íntima de afeto, e podem ser deferidas apenas com base na palavra da vítima. Inteligência do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ e da Súmula 45, do Fonavid. Recebimento do recurso como Agravo. No presente caso, o prazo estipulado para a prestação alimentícia (03 meses) não guarda proporcionalidade com o prazo fixado para as demais medidas protetivas (180 dias), o que afronta o escopo de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher veiculado pela Lei 11.340/06, seja essa violência física, emocional, psicológica ou patrimonial. A proteção patrimonial, concretizada no presente caso através da prestação alimentícia, deve guardar compatibilidade temporal com as demais medidas protetivas. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, para estabelecer que a prestação de alimentos dure o mesmo tempo que as demais medidas protetivas - 180 (cento e oitenta) dias.

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Doc. 604.7731.1461.1606

98 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL ¿ LEI MARIA DA PENHA ¿ VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ¿ MEDIDAS PROTETIVAS DE PROIBIÇÃO DE APROXIMAÇÃO E DE CONTATO ¿ FATO OCORRIDO EM 14.12.2022 ¿ CONCESSÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS EM 14/12/2022 ¿ EM 09.05.2023 FOI PROFERIDA DECISÃO PRORROGANDO POR 60 DIAS AS MEDIDAS E EXTINGUIU O FEITO ¿ RECURSO DEFENSIVO VISANDO A MANUTENÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS ¿ NÃO ACOLHIMENTO ¿ É CEDIÇO QUE A LEI MARIA DA PENHA FOI EDITADA VISANDO A PROTEGER NÃO APENAS A INCOLUMIDADE FÍSICA E A SAÚDE DA MULHER, MAS TAMBÉM, TUTELAR A TRANQUILIDADE E A HARMONIA DENTRO DO ÂMBITO FAMILIAR. ASSIM, AS MEDIDAS PROTETIVAS, PREVISTAS na Lei 11.340/06, art. 22, TÊM NATUREZA EXCEPCIONAL E SÓ PODEM SER FIXADAS VISANDO GERAR ESTABILIDADE NO AMBIENTE FAMILIAR, O QUE OCORREU NO PRESENTE CASO ¿ PORTANTO, SEM QUE SOBREVENHAM NOVAS INFORMAÇÕES QUE EXIJAM SUA MANUTENÇÃO, IMPERIOSA SUA REVOGAÇÃO. ¿ AUSÊNCIA DE FATO RECENTE E APTO A JUSTIFICAR A CONTINUIDADE DAS MEDIDAS DE URGÊNCIA. - TAL SITUAÇÃO, NA FORMA Da Lei 11.340/06, art. 19, § 6º, DEMONSTRA A SUPERVENIENTE PERDA DA NECESSIDADE DA MANUTENÇÃO DAS PROTETIVAS CAUTELARES. ¿ RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

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Doc. 614.7438.6620.9824

99 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. INSURGÊNCIA CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU MEDIDA PROTETIVA. EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DA CONTINUIDADE DA PRÁTICA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. PRESENTES FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA, A ENSEJAR A MANUTENÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA, CONFORME EXIGEM OS LEI 11.340/2006, art. 19 e LEI 11.340/2006, art. 22. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO.

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Doc. 577.3577.4568.2518

100 - TJRJ. DESCUMPRIMENTO DE ME-DIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA (LEI 11.340/06, art. 22). SENTEN¬ÇA CONDENATÓ¬RIA ¿ O IDÔNEO E CONSISTENTE DEPOI-MENTO JUDICIAL DA VÍTIMA HARMONIZA-SE COM O DE GUARDA MUNICIPAL. EXISTÊNCIA DE ACERVO PRO¬BATÓ¬RIO, ROBUS¬TO E CRIS-TALINO, EVIDENCIANDO, COM GRAU DE CERTE¬ZA QUE O RÉU PRATICOU O CRIME PREVISTO NO LEI 11.340/2006, art. 24-A. DESPROVI-MENTO DO RECURSO.

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